BUKKAKE

filme noir


Fica dissonante com a baderna deixar as musiquinhas do radio ligado, haviam pegado 1
Caiu
Do
prédio
O segundo so Deus sabe, e sabe se lá qual deus
-urca
Gosta dos cassinos, roubar uns turistas idiotas andando nas ruas, as mãos leves ajudavam.
Devia fugir o quanto antes, precisava de dinheiro
Me chamaram para matar uns homens
O destino deles seria o mesmo do meu.
Não me importava mais se era certo ou errado
Gostava do money, do euro, do cash e seu sinonimos. Me cruscificaram antes do nascimento, seguia o papel que me colocaram a decor
Decorei o mundo dos patetas como queriam.
Mas sozinho
Sabia eu que não ia muito longe.
Queria matar aquele bufão antes que deixasse tudo quieto e a faxina completa.
Tive sorte de saber seus esquemas
So queria agora jogar a poeira pra cinema
Os da cinelandia onde ficavam as putas, os travestis e os graudos a contratar
Os jornais me anunciavam como o novo demonio do século 21
Sera que se incomodaram com meu papel agora?
Tinha roubado uma mercedez linda na guanabara quando descobri que mais um morreu num acidente de carro
Nao me importava com as mortes, me incomodava estar nesse jogo chato.
So continuava,por petulância
Consegui umas balas
Falava mentiras as senhorinhas e assaltava uns bancos
Eu não eram um homem mal, so gostava da maldade, me era necessário.
Aproveitei pra encontrar ela
Quando passei perto de onde morava,ja tinha começado a desenhar meu rosto em panfletos.
Comprei balas
Mais balas
Todos os tipos de balas.
Encontrei ela antes do esperando
Transamos juntos em todos os lugares possiveis
O carro
Os bancos
Os jornais
Nossos óculos
Estavam nos perdendo de vista
E nós mais perto ainda de abrir pra uma visita o diabo necessario.
Todos estavam completamente histéricos quando acharam uma figura do povo morta no seu carrao com um puta na gavea
Era um choque ver aquela beleza grangenada.
Ela queria ver a mãe
Estava morta
Meus antigos colegas estavam no jogo
Era muita grana pra pouca gente
Essa gente nos maximo era eu e ela
Que aos poucos
Lenta e gradual
O clima subia e mal sentíamos o sol agora.
Era farra até nos matarmos
Não tava nem ai pro governo ou balela do tipo
Queria mesmo pegar um barco e ir pras europa
Eu e ela
Ate ela me matar
Mas azar o meu
Que o até la
Era o agora
E o que estava lá
Era o mar
Solto
Guardando o segredos de milhares de corpos
E agora o meu era mais um.
Em maio a onda batia como um estralo
Ouvia os choques das ondas,pareciam tiros com suas ondas espaçadas.
So vi os carros chegando e as ondas batendo nela mais de vinte vezes
Parecia ate que tudo era história de cinema

de Sérgio Sama


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